Oi geeeente, como estão? Espero que tão animados quanto eu, que desde que criei o blog, estou morreeeendo de vontade de escrever esse post!
E voilà, o assunto é fotografia!
Quando eu preciso compactar toda a confusão e pluralidades que me compõem, eu costumo usar a palavra apaixonada. Apaixonada porque eu não consegui encontrar, até hoje, outra definição para a intensidade com a qual eu me dedico a cada pequena detalhe que faz meu coração pulsar mais rapidamente, meus pulmões se perderem em suspiros e meus neurônios, enlouquecerem em sinapses. Apaixonada porque eu amo ser intensa aos aspectos da vida, já que para mim, uma vida não tem seu devido valor, se não conseguimos aproveitar cada esquina da sua ampla e variada definição, ou ao menos, se não tentamos ao máximo fazê-lo. Síndrome de geminiana - que não sabe nem se dá ao trabalho de tentar fazer uma coisa de cada vez, muito menos se limitar à uma única possibilidade, quando o mundo todo a espera bem ali depois da porta, ou não, eu sei que essa é uma das minhas milhares de filosofias de vida, se estou certa ou não, é outra história, mas o que me importa no momento, é que estou muito mais do que feliz com as escolhas que tomei, e até que me provem o contrário, continuarei assim, me interessando por mil e uma coisas e assuntos, passando tardes e madrugadas atrás de uma tela de computador, enquanto nesta procuro saber um pouco mais, porque conhecimento é essencial para mim e para tuuuudo o que eu já citei nesse pequenino texto, hahahahaha! Enfim, além de dias sedentários e baseados em uma boa conexão com a internet, uma das minhas paixões desde bem pequenininha, é sair por aí para fotografar! Clicar o que faz meu coração pulsar mais rapidamente, meus pulmões se perderem em suspiros e meus neurônios, enlouquecerem em sinapses, eternizar o que conseguira despertar minha curiosidade praticamente tudo, devo adiantar, para depois, relembrar o que simples atmosferas conseguiram despertar nessa alma apaixonada.
Acho que fotografia é, em síntese, isso para mim; é o que me fazia pegar as câmeras da minha mãe escondidas, e gastar todos os filmes em fotos péeeeessimas, mas obras de arte para mim; é o que gastou toda a minha persuasão quando, aos seis anos, pedi uma câmera da Barbie para a minha mãe e, até hoje, tenho as fotos por ela focalizadas; é o que, até hoje, torna meus dias mais alegres e poéticos, porque na minha humilde e sonhadora visão, fotografia é poesia! Toda a preparação do fotógrafo, ou do metido a fotógrafo, para deixar o que deseja eternizar no ângulo certo, os segundos gastos para que o foco fique exatamente onde deve, e enfim, a inspiração para conseguir transmitir um pouquinho do que o autor sentiu, ao finalmente, apertar o botão e fazer da vida, poesia. Nunca fiz cursos de fotografia, minha câmera ainda é um compacta de 2006 por mais que eu pegue a semi profissional do meu primo, de vez em quando, muitas vezes apenas tenho em mãos a câmera do meu iPod, que tem uma resolução capaz de fabricar lágrimas de sangue nas minhas glândulas lacrimais, mas, na minha concepção, fotografia não é a câmera recém lançada, nem as lentes maravilhosas, nem todo o equipamento que pode ser necessário, não que eu os despreze, muito pelo contrário, sonho com cada um deles, hahahahahaha. Fotografia é o que inspira pessoas a tornarem pequenos momentos e complexos detalhes, em histórias que não são só suas, estas são apenas o primeiro passo, porque a interpretação de qualquer outra, que por acaso colocar os olhos naquele momento tão estático e em movimento ao mesmo tempo, é proporcionalmente importante, ao meu ver! Interpretações movem o mundo e constroem a história, esta que nós também escrevemos hoje, e ora, a fotografia é um meio extremamente importante e eficaz de transmitir a história!
Espero que minhas palavras tenham conseguido passar um pouquinho da minha paixão para vocês, porque um dos meus objetivos de vida é conseguir, de maneira íntegra, refletir minhas emoções em palavras, mas enquanto a frustração define o resultado de todas elas, eu continuo tentando, ô persistência que não me abandona, hahahahaha! Agora, separei algumas das fotos que eu tirei e que são as favoritas, no quesito poderia escrever uma trilogia sobre a história por trás de cada uma delas, espero que gostem não só das imagens, mas também do breve texto que escrevi sobre cada uma delas, porque gente, escrever está ali, em uma competição árdua com a fotografia e todos os outros fascínios que preenchem meus dias.
O foco está péssimo, eu sei, o enquadramento também, eu sei, mas aos 11 anos, eu mal tinha noção disso tudo, quando me encantei pela imagem a minha frente, tirei a tal câmera de 2006 da bolsa e, impulsivamente, cliquei. Porque talvez, meu fascínio se esvaeceria caso eu demorasse mais um segundo, porque talvez, as nuvens se moveriam alguns centímetros e nada mais seria o mesmo, e porque talvez, eu não sabia o que aconteceria depois desse exato instante. Era Janeiro de 2009 e, em uma viagem em família para o Broa Golf Resort, que já tem vistas lindas, só para avisar, hahahaha. Certo dia, uma tempestade mudou a paisagem do resort e além de derrubar árvores, deixou as quadras, piscinas e outras áreas de lazer intransitáveis. Foi aí que o céu abriu, o crepúsculo encheu meus olhos e essa imagem INCRÍVEL fez parecer que a tempestade nem mesmo havia por lá passado, ao mesmo tempo que, os resquícios da mesma estão em cada detalhe da foto. Sabe aquela frase - e música da Shakira, "Depois da tempestade, nasce o Sol"? Acho que foi esse o espírito que tomou meus pensamentos quando essa paisagem apareceu diante dos meus olhos, como a esperança que nunca deve ser esquecida ou deixada de lado, como a certeza de que nada dura pra sempre.
Enfim, vou parar de falar, apesar de ainda ter muito o que escrever sobre essa imagem, mas, tenho muitas outras pra mostrar, hahahahaha!
Inspiração. É o que resume e simplifica esta foto. Mas eu odeio coisas simples. Então vamos lá. Em Fevereiro de 2011, passeava com a minha mãe pelo Parque do Ibirapuera, e cansadas, resolvemos passar na Paulista, tomar um café da tarde e depois, voltar pra casa. Mas quem esperava que começaria a chover? Foi então que ficamos ilhadas na calçada, sem tem o que fazer e muito menos aonde ir, observamos a chuva cair, ao mesmo passo que as folhas de diversas árvores desprendiam-se de seus galhos para enfeitar a rua. Inspiração. O significado desta palavra para mim está na expressão natureza + chuva + cidades urbanas + músicas que despertam a nostalgia; e quase como mágica, três destes elementos apareceram para mim, clamando para que eu deixasse uma marca eterna e material da palavra de dez letras já repetida duas vezes por aqui.
"Rápido, pega a câmera, olha que linda essa borboleta, Camille!" Foram as palavras do meu pai quando, em uma típica tarde na área das piscinas no clube, esta borboleta pousou bem a sua frente. Eu, desligada e imersa no mundo do livro que lia na época, nem mesmo percebera o pequeno inseto, lindo, cheio de detalhes, delicado e frágil a poucos centímetros de onde descansava. De todas as fotos aqui colocadas, essa foi a que mais demorou para ser tirada! Vários empecilhos conspiravam para que minha fotografia não saísse do plano da ideia, entre eles, a querida borboleta que se assustava a cada passo que eu dava, crianças que certa vez jogaram água para fora da piscina, e quase causaram o fim da minha expectativa quando asas brancas listradas ameaçaram voar para longe. Mas enfim, consegui a foto que eu queria, com o foco exato o qual tinha imaginado e fiquei muito feliz! O contraste da natureza com o concreto, de forma tão sutil aos meus olhos, os guarda-sóis desfocados ao fundo e os reflexos na água, são detalhes que fizeram dessa imagem, o plano de fundo do meu notebook por muitos anos!
Também tirada no clube de campo, talvez eu deveria ter mostrado o que estava ao redor dessa flor... Grama. Galhos secos. Folhas caídas. Plantas extremamente verdes. Em um canteiro inteiro, esta era a única flor a colorir o espaço, e ainda amarela! Um estranho na multidão ou apenas a exceção no meio de padrões cansativos e ultrapassados, foi como eu enxerguei a pequena notável amarela.
E o campeão dos meus cenários, o clube de campo, hahahahaha! Esta foi tirada em Julho de 2012, em uma tentativa de fotografar look do dia, lembram daquela tag do Instagram? que no fim, não deu muito certo, masssss... Essa foto é meu xodó! Apesar da resolução que causa agonia e da sombra que deixou meu joelho estranho ao extremo, adorei o modo como os oxfords ficaram na fotografia, e quase consigo sentir as nuvens cinzentas sobre mim, o vento fraco batendo em meus cabelos e as temperaturas amenas daquele dia!
Se você jogar Paraty no Google, a quantidade de fotos que irá encontrar das construções históricas e das praias, é gigante! Mas e do rio que corta a cidade? E dos morros que cobrem a outra linha do horizonte? E das árvores características das margens do rio? Foi pensando nisso que fotografei diversas vezes os arredores do rio Perequê-Açu, e dentre as vinte fotos que minha câmera clicou, esta foi a favorita! O principal motivo é o enquadramento, que pega os morros, o céu, todas as árvores que eu queria, hahahaha, o rio né, a margem e OS REFLEXOS <3333 São minha parte favorita da foto, ficou tão perfeito aos meus olhos... Amo as fotos que tirei em Paraty, inclusive do centro histórico e das praias, mas esse é a minha queridinha, diferente e que retrata uma parte linda e pouco "valorizada" da cidade.
Esta é a que, sem sombra de dúvidas, mais mexe com o meu pobre coração. Primeiramente, porque quase coloquei fogo na câmera, que nem era minha, ao tirar a foto, mas principalmente, pelo o que eu senti quando visualizei essas velas. Dentro da Catedral de Notre Dame, o que fora o suficiente para, inicialmente, deixar meu psicológico abalado é um dos lugares que eu mais queria conhecer no mundo todo, e lembrar dos minutos que passei lá dentro, ainda mareja meus olhos. Neste contexto, eu agradeço e responsabilizo a minha fé por diversas conquistas minhas, inclusive essa visita. Sem relações com quaisquer religiões, minha fé foi construída não da forma mais simples, muito pelo contrário, e hoje, vejo toda a minha força de vontade e a crença que eu desenvolvi no poder que EU tenho sobre o que acontece na minha vida. Não quero entrar nesse assunto, adoro mas não é o foco hoje, hahahaha, enfim, a fé para que uma série de acontecimentos se realizasse na minha vida, de repente não era só minha. Meus pés me levaram até o local onde velas são acesas, perdoem-me por não recordar o nome exato, e em cada chama resistente, cada vela acesa, e em todo o cheio de parafina no ar, eu tive certeza de que não estava sozinha com a minha estranha e indefinível fé. Cada uma das velas tinha seu significado e estes eu nunca ficarei sabendo, mas o foco não é esse, e sim que a fé mantém a chama da esperança acesa em qualquer lugar do mundo, por milhares de razões e escolhas. Foi a demonstração que eu precisava para confirmar minha opinião, de que nossa fé está além de qualquer representação ou dogma, está além das velas e do cheiro de parafina, que a fé transforma dias de chuva em uma manhã ensolarada de domingo, e o principal, de que na MINHA opinião, quando todos nós entendermos o papel dessa pequenina palavra dentro da mente de cada um, o mundo nunca mais será o mesmo. E meus devaneios transbordam otimismo, hein!
O Parc des Buttes Chaumont é um sonho, gente! Coloquei meus pés nele e senti que fora teletransportada para um conto de fadas clichê da Disney, ai ai... O lago, o enorme gramado, a cachoeira, as pontes, o rochedo... Tudo remetia contos de fada, um amor só! Foi quando, registrando todos os detalhes do parte com uma câmera quase sem bateria, que eu percebi que parei no lugar certo para tirar a foto certa, essa aí ó, hahahaha! Amo tudo nela, o enquadramento da ponte e do Tempo de Sybille - lá em cima do rochedo, as árvores, as sombras, o céu, as nuvens... Posso me casar com uma foto?!
E vocês, gostaram do post? Das fotos? Dos meus textos sucintos? Hahahahahaha! Espero que sim, deixem sua opinião nos comentários, e ah, eu queria saber se vocês gostam de posts como esse, mais pessoais e que focam bem um tema... Enfim, vocês entenderam, Hahahahahahahaha!
Outra coisa antes que eu me esqueça: também gosta de fotografia e adora? Tem um Flickr ou outro lugar onde posta essas fotos? Deixa nos comentários porque eu quero veeeeeeer, gente! Vou adorar conhecer um pouco do mundo de vocês! O meu é esse aqui, e não riam das fotos antigas, hein, preciso mantê-las lá, porque foi com elas que eu 'comecei' a colocar em prática depois da câmera da Barbie...
Beijos, Camille.
Adorei as fotos, fotografar não é tão simples quanto parece né hahahah Eu sou muito chata em relação a fotografia, para mim tem que estar ótima se não eu não posto. Adorei, de vdd.
ResponderExcluirViciada em Beauté
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Oi Millena! Exato hahahahahahaha, e fico feliz que você gostou!
ExcluirBeijos, Camille.
Adorei o post, sério, me emocionei :) Fotografia não é o equipamento! É o olhar do fotografo e pronto. Já fiz dois cursos de fotografia e isso foi o que eu mais aprendi. E as suas fotos são lindas.
ResponderExcluirSó quero comentar a foto da Notre Dame, quando eu visitei a catedral, era no inicio da missa e havia um coral cantando cantos gregorianos em latim composto exclusivamente por homens. E eu, que não sou católica, não parava de chorar. Então o seu comentário sobre a fé me caiu como uma luva, realmente hahahahh aquele lugar é mágico, né? :)
Sobre o meu flickr, tá muuuito desatualizado, mas é esse: www.flickr.com/isahdepaiva
Um beijo,
Isabella do www.theurbantrends.com
Oi Isabella! Ahh eu acho que li algo sobre nos seus posts sobre Paris... Aquele lugar é mágico mesmo <333 Fico feliz que você gostou, e muito obrigada por elogiar as fotos!
ExcluirBeijos, Camille.
e põe mágico nisso haha :)
ExcluirNhaw, que isso, os elogios foram totalmente verdadeiros.
Beijos
Sim, definitivamene suas palavras e fotos demonstraram sua paixão. Parabéns, as fotos estão lindas!
ResponderExcluirAbout Cadija
Oi Flávia! Muito obrigada pelos elogios!
ExcluirBeijos, Camille.